O avanço da Internet e de soluções envolvendo dispositivos móveis tem causado constante impacto na operação e gestão das empresas e organizações, que vivem em estado de “alerta”, pois, frequentemente se constatam alternativas às formas atuais de captar e operar os negócios e serviços públicos, explorando novas facilidades proporcionadas pelos aplicativos em desktops, notebooks, tablets, smartphones e outros.
Essa dinâmica tem gerado um volume enorme de informações que precisa ser, o quanto antes, integrado aos atuais processos produtivos e de serviços para não causarem rupturas, que comprometam a produtividade empresarial. Empresas e organizações necessitam incrementar constantemente sua capacidade de gerenciar dados dos processos de interação com os clientes, fornecedores e órgãos governamentais, integrando essas atividades com múltiplos sistemas de informação (CHAMBERS et al., 2000).
Ressalte-se que a abundância de informação não implica, necessariamente, em eficiência ou eficácia. É preciso que os fluxos de trabalho, por onde flui a informação, estejam consistentes, livres de redundâncias de atividades que não agregam valor. E que também não faltem atividades essenciais de transformação, que fazem com que a informação adquirida se transforme em conhecimento, sejam internas ou externas à organização, sejam em forma de número, texto, voz, vídeo ou foto.
Constata-se, assim, que as exigências atuais da gestão da informação exigem o maior conhecimento e sistematização possível dos processos de negócios e serviços, para poder extrair das informações o melhor proveito e promover a integração das áreas envolvidas e racionalizar as práticas de trabalho dos funcionários.
Um dos maiores desafios das práticas de gestão da informação na atualidade são os dispositivos móveis, que permitem que várias atividades dos processos sejam executadas externamente às empresas e organizações, trazendo-lhes maior complexidade, pois, exigem dos sistemas de informação a integração com diferentes arquiteturas de hardware, software e de redes de telecomunicações (SACHES et al, 2013).
No comércio eletrônico, entre empresa e consumidor, por exemplo, identificam-se vários atores (cliente, empresa fornecedora, parceiros comerciais, empresas de proteção ao crédito, etc.) e vários componentes da tecnologia da informação e comunicação, como várias plataformas de hardware e software (do site, do cliente, dos softwares de retaguarda na empresa, dos parceiros, etc.) e vários links de comunicações (redes locais, redes sem fio, a internet e redes privadas de integração entre os parceiros).
Essa variedade de fluxos de informação, que cresce e se altera constantemente, faz com que várias atividades, que antes eram realizadas na retaguarda das empresas (back office), sejam realizadas nos escritórios de frente (front office) e, assim, devem estar integrados a todos os ambientes distribuídos pela empresa. O desafio de gerenciar a informação, então, torna-se cada vez maior.